A razão por que em política são permitidas todas as patifarias, e o critério é astuto-idiota, e não bom-mau, parece ser esta: o corpo político não morre e, portanto, não responde perante nenhum deus. A única e exclusiva razão da moralidade individual é que, um dia, morreremos, e não se sabe o que vem a seguir.
Cesare Pavese, O ofício de viver