No Tribunal de Santa Maria da Feira,
sete cidadãos foram absolvidos num processo que o juiz considerou um “nado-morto”(1).
Durante meses (anos?), sete cidadãos com o estatuto de arguidos viram as suas
liberdades coartadas por uma investigação “que falhou logo no início”(2).
Eu sei que as absolvições são, na sua maioria, injustamente discretas, mas a
reparação, ainda que moral, não pode deixar de ser uma obrigação do Estado de
Direito.
(1) JN
(2) Dicionário Priberam, sentido figurativo da
expressão nado-morto