Uma pequena editora

... com uma campanha eficaz.

Gramsci

... também ele?

Tempo de Maquiavel

Na colecção Clássicos da Política, do Círculo de Leitores//Temas e Debates, O Príncipe, com tradução e introdução de Diogo Pires Aurélio; na colecção Biografias, das Edições 70, Maquiavel, de Marie Gaille-Nikodimov. A introdução, notável, completa-se com a leitura da biografia, excelente; foi o meu percurso. Mas nada desaconselhará o contrário.

O absurdo

Esta notícia merece um esclarecimento cabal do Ministério da Justiça.

Escutas ambientais

O Supremo Tribunal Federal do Brasil validou as escutas ambientais em escritório de advogado, escutas que possibilitaram a acusação de magistrados e advogados "em esquema de venda de sentença em benefício de bicheiros e donos de bingo."

A China

... a crescer menos. O que ainda é muito.

A guerra

... e as suas consequências.

Cambalhota

Será que ainda teremos um discurso da Ministra da Educação politicamente igual a este?

Darwin

Caridade

... low cost.

A bem da Nação

A Câmara Municipal da Póvoa do Varzim pagou o tacho aos Ex.mos Juízes.

O pôr do Sol

Parece que um tal senhor Coimbra comprou as dívidas dúvidas do Sol.

Mau meo

Uma razão para não passar para o Meo: não tem o canal Arte nem o Porto Canal. Terá o Canal Benfica mas é de transmissão intermitente.

Boas

... notícias. Ainda as há?

Audições, audiências

O Partido Socialista não quis que o Conselheiro de Estado, Dr. Dias Loureiro, dissesse o que tinha a dizer na Assembleia da República; magnânimo, disponibilizou-lhe a RTP.

Solução final

O Presidente do Senegal, Abdoulaye Wade, em nome de reforma da justiça, suprimiu o ministério da dita.

ECFP

A saída de José Miguel Fernandes da presidência da Entidade das Contas e Financiamentos Políticos é preocupante. Não tenho dúvidas de que a Entidade perdeu o seu grande dinamizador. Mais um ponto negativo no combate aos ilícitos económico-financeiros. O que já não é de estranhar.

Fantasias

Juliette Binoche, sempre.

A criminalidade

... em França: a síntese de um relatório que vale a pena consultar.

É para isso que eles existem

... os tribunais de recurso. A decisão comentada aqui foi revogada.

A crise dói

A SECOND referendum on the Lisbon Treaty has a chance of being carried, according to the Irish Times/TNS mrbi poll which shows a swing to the Yes side since the referendum defeat last June.
The poll shows a change in public attitudes since June with 43 per cent now saying they would vote Yes, 39 per cent No and 18 per cent having no opinion.

Há eleições por aí

Free quê?

Adenda: O Público confirma.

Brothers in arms

Vale a pena reflectir sobre este texto do The Economist e, também, sobre os comentários que lhe estão anexos.

Adenda: A Guerra e a Paz entre as Nações, 21-22 de Novembro, Casa das Artes, Vila Nova de Famalicão

As diferenças

Também as que existem em Portugal podem ser examinadas no The Global Gender Gap Report.

Sem ruídos

Hoje, não viouvi telejornais. No Mezzo, The Rape of Lucretia, de Benjamin Britten, justificou-me a noite e a esperança.

Direito à glória

Nunca votei no Dr. Sampaio.

Do crime à empresa, ou vice-versa

Em tempos de BPN e outras angústias, uma leitura educativa: Le mani della criminalità sulle imprese.

Uma boa causa

A sogra, causa da anulação do matrimónio: decisão de um tribunal eclasiástico confirmada pelo tribunal civil. Em Itália.

Lavar de roupa

... suja.

Mesmo todas

A razão por que em política são permitidas todas as patifarias, e o critério é astuto-idiota, e não bom-mau, parece ser esta: o corpo político não morre e, portanto, não responde perante nenhum deus. A única e exclusiva razão da moralidade individual é que, um dia, morreremos, e não se sabe o que vem a seguir.
Cesare Pavese, O ofício de viver

O meu avô

O armistício que pôs fim à I Guerra Mundial foi assinado em 11 de Novembro de 1918. O meu avô andou pelas terras de França, nas trincheiras. Veio a sofrer as consequências disso, cegando de uma vista. Recordo-me das histórias, das pequenas histórias, que me contava, lá pelos anos 50, sem mágoa do que vira e vivera. Tinha a noção da Pátria e gostava dos ingleses. Só hoje sei do muito que tinha ainda para lhe perguntar.

A crise na droga

Com os preços em baixa.

Deve valer a pena

No Museu del Corso, em Roma, até 15 de Feveiro de 2009: DA REMBRANDT A VERMEER. Valori civili nella pittura fiamminga e olandese del ’600

German Law Journal

Saíu um novo número do GLJ com um conjunto diversificado de artigos sobre o tema The Exercise of Public Authority by International Institutions.

Indiferenças

Vasco Pulido Valente, hoje, no Público: "Existe uma diferença entre o que sucedeu no BPN e um assalto a uma ourivesaria." Concordo e subscrevo. Porém, toda a actividade do Governo foi no sentido de, por acção ou inacção, esbater essa diferença. É evidente que uma comunicação social de pacotilha ajudou à festa.

Arquivo Universal

Uma exposição, no Museu d`Art Contemporani de Barcelona, com e sobre a fotografia, até 6 de Janeiro de 2009. Estará em Portugal, no Museu Colecção Berardo, de 3 de Março a 3 de Maio.

Outro Norte

"... em 1864 cerca de 51% do capital bancário recém-legalizado sediava-se no Porto (10 800 contos) contra apenas 36% em Lisboa (7 600 contos). O centro de gravidade do sistema bancário situava-se portanto no Norte, representando os bancos do Porto e Braga 58,2% do capital bancário comercial (excluindo o Banco de Portugal).
... No caso do segundo sector mais capitalizado, o dos seguros, a abundância de capital e a sua concentração no Porto também se fazem notar.
... as seguradoras portuenses formadas a partir de 1853 representavam cerca de 2/3 do capital recém-chegado sob a forma de S.A."
O financiamento do liberalismo português pelo capital do tráfico de escravos, de José Capela e Maciel Santos, artigo que integra o livro Trabalho forçado africano - Articulações com o poder político, coordenado pelo Centro de Estudos Africanos da Universidade do Porto, edição Campo das Letras

Mais ciganos

Para acrescentar a esta lista:
Deriva Cigana - Um estudo etnográfico sobre os ciganos de Lisboa, de Daniel Seabra Lopes, Imprensa de Ciências Sociais.

Ministério Público, outro (2)

O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) determinou que a partir de agora os procuradores e promotores dos Ministérios Públicos Federal e dos estados terão que realizar as inspeções nos presídios e centros de recuperação de jovens no intervalo máximo de três meses. A medida constava do relatório da Corregedoria Nacional, aprovado nesta segunda (3), sobre a atuação do Ministério Público no controle externo da atividade policial e na fiscalização do cumprimento das sanções penais e de medidas socioeducativas.
Do Diário de Pernambuco 

Chamem a polícia

O BPN é um caso de polícia, há muito. A verdade, porém, é que não há polícia para um caso BPN. Quando digo polícia, digo polícia ela mesma, ou entidades reguladoras, ou Ministério Público. Em Portugal, não há capacidade para regular, prevenir, detectar ou investigar o crime económico denso. Não há nem há vontade. Nessa matéria, nada se fez na actual legislatura, a não ser adiar a questão. E teria sido tão fácil e tão proveitoso.