quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Lágrimas

Cândida Almeida não verá renovada a sua comissão de serviço como diretora do Departamento Central de Investigação e Ação Penal. Era plausível que tal viesse a acontecer. O que surpreende é o clima de suspeição que foi criado à volta de um ato de gestão que seria normal numa magistratura coesa, eficiente e dignificada. Li, no Diário de Notícias, que houve lágrimas quando Cândida Almeida anunciou àqueles com quem trabalhava que não continuaria na direção do Departamento. Só não se diz aí se foram lágrimas de uma saudade ou de uma injustiça.