Há uns dias, no programa Em Nome
da Lei, da Rádio Renascença, a Ministra da Justiça, por lhe ter sido
perguntado, negou qualquer “interferência no afastamento de Cândida Almeida”. O
que é intrigante não é a resposta óbvia
mas a pergunta inabitual. Que me
lembre, nunca, nos tempos de Arala Chaves, Cunha Rodrigues, Souto Moura ou
Pinto Monteiro, algum jornalista questionou os ministros da Justiça coevos
sobre eventuais concertações ou interferências na nomeação ou desnomeação de magistrados do Ministério
Público para estes ou para aqueles lugares.