Presumo
que o serviço de informações da República tenha apresentado ao Ministério da
Administração Interna, sobre a atividade do SEF, relatórios que não fossem
apenas de conforto. A segurança, no seu sentido mais nobre, tem também a ver
com a liberdade e a dignidade. A morte do cidadão ucraniano nas condições em
que ocorreu, acarreta consequências, incluindo internacionais, que não devem
ser descartadas. Um Estado de Direito começa nas suas fronteiras. É, por isso,
que se torna incompreensível a reação tardia e envergonhada do Governo.