Dei algum do meu tempo de reformado à audição da Comissão Parlamentar de Inquérito à Tutela Política da Gestão da TAP.
Do muito que se prometia, fiquei a ver aviões.
Onde esperava inquiridores bem preparados, eficazes e distanciados, encontrei inquisidores impreparados, parciais e com a manha policial de uma Série B.
O esclarecimento não era a razão; descredibilizar os visados era o fim.
Tal prática, de baixo teor moral e politicamente indefensável, parece ter-se tornado a rotina e o paradigma de outros inquéritos, mesmo nos criminais.
Seria eu mesmo parcial, se não retirasse o PCP deste caldeirão.