quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
A Fabiana
A Fabiana, uma miúda, desapareceu. Arranjaram-lhe um raptor que,
julgado, foi absolvido. É um caso idêntico a tantos outros em que se vai do arguido para o caso e não do caso para o arguido. Nos entretantos judiciários,
a Fabiana, uma miúda pobre, continua desaparecida. Discretamente.
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
Fins inconvenientes
Quando se lê um ofício oficial que começa para os fins tidos por convenientes só se pode presumir que há
responsabilidades que não se assumem ou ignorâncias que se desconhecem. Em nome
da transparência e da eficiência, os fins tidos por convenientes deveriam ser
proibidos. Por inconvenientes.
domingo, 24 de fevereiro de 2013
A politização
Só por
hipocrisia ou cobardia o óbvio não tem sido dito. O perigo da politização do
Ministério Público há muitos anos que não vem da esquerda mas da direita. A
estratégia de dominação que atingiu o seu auge na dramatização da farsa que se
denominou Freeport não pode ser
iludida. Curiosamente, continua a ser a pedra de arremesso para atingir a
dignidade de quem o não merecia. Digo-o para que um dia não se diga que o
silêncio foi de todos.
sábado, 23 de fevereiro de 2013
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
Sinal dos tempos
Há uns dias, no programa Em Nome
da Lei, da Rádio Renascença, a Ministra da Justiça, por lhe ter sido
perguntado, negou qualquer “interferência no afastamento de Cândida Almeida”. O
que é intrigante não é a resposta óbvia
mas a pergunta inabitual. Que me
lembre, nunca, nos tempos de Arala Chaves, Cunha Rodrigues, Souto Moura ou
Pinto Monteiro, algum jornalista questionou os ministros da Justiça coevos
sobre eventuais concertações ou interferências na nomeação ou desnomeação de magistrados do Ministério
Público para estes ou para aqueles lugares.
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