Chegou a vez de Paulo Portas ser apanhado
na teia das escutas. As conversas em questão, consideradas “relevantes” para a
investigação por um juiz de instrução, foram transcritas. Dos elementos
disponíveis, parece concluir-se que o inquérito respetivo foi arquivado. Em
situações idênticas, não muito longínquas, as conversas escutadas serviram de gáudio para alguma comunicação social e de
arma de arremesso para alguns políticos. Seria útil, para a democracia e para a
justiça, que tal não voltasse a acontecer.