Ontem, o Simas Santos e eu estivemos a divagar sobre a justiça, maleitas e perspetivas, com alunos de mestrado em Sociologia da Universidade do Minho. O interesse foi manifesto e seria bom que alguns viessem a encontrar na justiça um campo de trabalho.
Vale a pena repeti-lo: a realidade judiciária é demasiado expressiva para poder ser contida no discurso redundante de juízes e procuradores. A abertura da justiça a outros saberes tem tido a sua retórica, falta-lhe ainda a sua história.