segunda-feira, 9 de maio de 2011

Uma justiça outra

Não é possível governar a justiça contra os seus atores, mas não será melhor deixá-la governar-se pelos seus protagonistas. Os casos que arrepiam as consciências tornaram-se banalidades. Há uma fragilidade moral na justiça que lhe inviabiliza o futuro. Digo-o sem constrangimento, afirmo-o nos factos e não no direito. Em tempo de eleições, é manifesta a incapacidade política para que, com radicalidade, se afirme uma justiça outra.