Almoçava, num restaurante, com uma filha e com um sobrinho, quando, ao longe, nessa omnipresente televisão, comecei a ver umas imagens que me pareceram ficção. Como sempre, a realidade ultrapassava a ficção. Não deixa de ser irónico que, dez anos depois, no nosso país, os serviços de informação sofram um impasse desagregador. Digo-o com algum cansaço: aprendemos pouco com o 11 de setembro.