Um em cada 73 cidadãos dos PALOP com mais de
16 anos em Portugal está preso. É uma proporção dez vezes maior do que a que
existe para os cidadãos portugueses — onde um em cada 736 cidadãos na mesma
faixa etária está detido. O número sobe para 1 em 48 quando se trata de
cabo-verdianos, a comunidade africana mais expressiva em Portugal: ou seja, 15
vezes mais.
Mais um dado: se tivermos apenas em conta os
homens, que constituem, na verdade, o grosso da população prisional, concluímos
que um em cada 37 cidadãos dos PALOP está preso versus um em cada 367 homens
portugueses (e uma em cada 1071 mulheres dos PALOP versus uma em cada 6732
portuguesas).