A
proposta de Rui Rio sobre a composição do Conselho Superior do Ministério
Público foi sumariamente posta de lado, a começar pelo Senhor Presidente da
República e a acabar na Senhora Procuradora-Geral da República. É de lamentar
que não se tivesse aproveitado a oportunidade para refletir sobre um assunto
que é verdadeiramente relevante. Da sua relevância diz bem o dossiê organizado pelo German Law Journal na sua última edição e que é de leitura/consulta
obrigatória.
Como
escreveu David Kosar,
Each
judicial self-governance body simply has to protect its turf against the
political actors as well as against judges and other judicial self-governance
bodies. If it fails, it may be captured by political forces, abused by judicial
elites, or become inconsequential. If it succeeds, it may improve the
efficiency and transparency of the judiciary, and in the long term perhaps also
public confidence in courts, judicial independence, and judicial
accountability. All contributions to this special issue acknowledge this
dynamic and openly address political contestations regarding judicial
self-governance. It is up to future research to build on their insights and
analyze under what circumstances judicial self-governance delivers the results
we expect from them.