Recentemente, o ministro da Justiça manifestou-se contra a existência de uma polícia “única” e defendeu a continuação de uma polícia sob a sua tutela.
Trata-se de uma afirmação programática que está em desacordo manifesto com as opções que têm a vindo a ser tomadas, pelo menos desde o ministro da Justiça António Costa, no âmbito da segurança e da investigação criminal.
Compreendo que, no actual contexto, um ministro da Justiça sem uma polícia seja um ministro sem expectativas de algumas alegrias.
Mas o mundo tem mudado de tal forma que não é mais possível defender um modelo que esgotou, há muito, o seu prazo de validade.