Segundo o Expresso de 25 de abril, houve uma redução de 80% nas análises clínicas, 95% na imagiologia e 100% em exames de cardiologia e gastroenterologia.
Quando for o tempo de recuperar estes exames que ficaram por fazer e que, com certeza, se continuam a acumular, qual será a capacidade de resposta dos serviços de saúde?
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Em tempo de pandemia, o espaço para os juristas é pequeno. Que a febre seja medida aos trabalhadores nas empresas, poucas, ainda em laboração, será uma medida sanitariamente cautelar, entre outras, que o bom senso aconselha.
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Se é verdade que a cor do medo será a da prudência, não é menos verdade que o excesso de prudência nos deixa inertes e sem futuro.
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Ainda voltando ao Expresso de 25 de abril: confinamento maior nos concelhos mais ricos. Evidentemente. Para os mais ricos, o confinamento é uma aventura; para os mais pobres, é uma tragédia.