A criminalização, como modo de disciplinar a atividade política, foi sempre um apanágio dos regimes totalitários. A ideia de um castigo associado à violação daquilo que "eles" pensam ser a verdade, ou querem que seja a gestão, traduziu sempre um propósito aterrador em todas as épocas. O controlo da atividade política faz-se, nos temos constitucionais, num balanceamento de poderes, tendo como trave mestra as eleições democráticas periódicas.
Criminalizar é a doença infantil de alguns políticos, aliás de vários credos, que lhes dificulta que atinjam a maturidade.