sexta-feira, 21 de setembro de 2012
Os bons empregos conseguem-se ao jantar
É o título de um artigo de André Macedo, publicado no Diário de Notícias. Foi ao lê-lo que se me afigurou democraticamente plausível que o
lugar de procurador-geral da República fosse posto a concurso. Acabava-se com a
intriga e ficava claro quem se candidatava. Durante uns tempos, presumindo a
existência de candidatos, discutia-se o passado e o presente de cada um,
incluindo as filiações ou as simpatias religiosas ou maçónicas. Escolhido o
candidato, o que se passaria a discutir seria o futuro. De segredos, para a
justiça, já basta o segredo de justiça.