sexta-feira, 14 de setembro de 2012

A crise

Nas comemorações do 25 de abril, o discurso proferido pelo Presidente da República reflete já uma deriva política com a atuação do Governo. Ainda que sibilino como é habitual, apenas não ganhou maior visibilidade por que tal não interessou aos partidos do Governo nem ao Partido Socialista, uns e outro a digerirem ainda a imensa herança socrática. Como não há Sócrates que sempre dure, tornou-se fácil perceber que o que era coragem passou a ser, rapidamente, teimosia. Seria injusto não reconhecer no Professor Cavaco Silva um discernimento político que, não sendo rico na oratória, é eficaz nos propósitos.