sábado, 13 de abril de 2013

Guiné-Bissau


Há muitos anos que a comunidade internacional sabe que o narcotráfico tomou conta da Guiné-Bissau. No Público de ontem, foi publicada uma excelente reportagem sobre duas mulheres que empenharam todas as suas forças contra aquele flagelo: Carmelita Pires, que foi ministra da Justiça, e Lucinda Barbosa, que foi diretora da Polícia Judiciária. Tive a oportunidade de ter falado algumas vezes com a Dra. Lucinda Barbosa e de ter promovido uma sua ida a Bruxelas para, num âmbito de uma reunião de polícias europeias, expor os dramas do combate ao narcotráfico na Guiné-Bissau e das suas manifestas insuficiências. Portugal poderia ter feito mais e melhor, tanto no auxílio material como na motivação internacional. Talvez houvesse quem pensasse que eram questões alheias, esquecendo que não há fronteiras para o narcotráfico nem para o seu combate.