Em 5 de outubro de 1969, em Ançã, junto do busto de
Jaime Cortesão, o Professor Henrique de Barros disse no discurso que então proferiu:
Jaime
Cortesão saiu da prisão em Portugal para o Brasil com passaporte em que se liam
estas palavras: expulso do país. Mas
o Brasil recebeu-o com as maiores distinções, no seu melhor instituto, o do Rio
Branco, e deu-lhe todas as facilidades para os trabalhos de investigação
histórica, que foram notáveis.Hoje, no 5 de outubro de 2012, falou-se dos jovens qualificados, dos muitos que saem do país, sem o anátema no passaporte, mas, certamente, com idêntica perceção do abandono e da esperança.