quinta-feira, 11 de outubro de 2012

O Gebo e a Sombra

Ao ver o filme de Manoel de Oliveira, ocorreu-me a expressão de Raúl Brandão, no Húmus: Com ilusões podia-se ser pobre – sem ilusões só se pode ser rico. Nos tempos que correm, não sendo propícios às ilusões e com uma riqueza a dividir por cada vez menos, a dignidade de um Gebo é um anacronismo histórico. E a Sombra, a que perseguia o Gebo, tornou-se numa contabilidade sem glória.