O que deveria ter sido um momento de reflexão pausada sobre o segredo de justiça, tornou-se numa fragilidade para o Ministério Público. Propor o aumento das penas e a utilização de escutas radica-se numa emergência ideológica e não numa análise funcional do problema. Salvo o devido respeito, como é de justiça dizer-se, não cabe ao Ministério Público ser porta-voz dessa emergência.