terça-feira, 30 de março de 2010
Missão impossível
segunda-feira, 29 de março de 2010
Tribunais e Estado Novo
domingo, 28 de março de 2010
Cunha Rodrigues
quinta-feira, 25 de março de 2010
As raspadinhas
Há uns anos largos apareceu a raspadinha, um jogo simples da Santa Casa da Misericórdia. Em qualquer quiosque comprava-se uma cautela que teria, oculto, um possível prémio monetário. Raspava-se sobre a zona cinzenta (seria cinzenta?) e ficava-se a saber, no momento, se havia alguns escudos a amealhar. Era coisa barata, uma esperança, sem ofensa, de pobres. Logo surgiram os arautos das catástrofes anunciando a desgraça das famílias. Das pobres, com certeza, já que são as que mais se conjugam com a moral. Seriam as crianças a gastarem os parcos escudos para o almoço nas cantinas nas raspadinhas. Seriam as velhinhas a darem cabo dos subsídios sociais nas raspadinhas. Seriam os trabalhadores a viciarem a estabilidade social nas raspadinhas. A final, nenhuma das desgraças anunciadas, a existirem, foi culpa das raspadinhas. As raspadinhas continuam por aí, quase envergonhadas. Os arautos das catástrofes, esses, continuam por aqui, ainda mais convictos, mais formais e mais mediáticos.
quarta-feira, 24 de março de 2010
Ruído
Há um ruído em volta do Governo que parece inelutável. Apesar das sondagens, a verdade é que o exercício da governação surge continuadamente envolvido numa balbúrdia de rumores, insinuações e despropósitos que ocupam o espaço mediático da generalidade dos cidadãos. Perdeu-se a nitidez do seu discurso, a percepção da respectiva acção. Não é bom para o país, não é saudável para a democracia, esta inquietação difusa que alastra pela sociedade. É em alturas assim que um Governo precisa da afirmação inequívoca do Partido Político que lhe subjaz. Em alturas assim, um Governo só é um Governo perdido, por mais méritos que tenha a sua actuação.
terça-feira, 23 de março de 2010
Apagão
sábado, 20 de março de 2010
sexta-feira, 19 de março de 2010
Recusa legítima
Cooperação
To address changing drug trafficking patterns, DEA plans to open a DEA Country Office in Lisbon in mid-2010. This office will consist of one Country Attaché, one Special Agent, and one Administrative Support Specialist, with plans to add an Intelligence Research Specialist in the near future. This office will be able to conduct joint investigations with Portuguese authorities targeting large drug trafficking organizations that utilize Portugal as a point of entry for their European shipments.
Presos nos EUA
quinta-feira, 18 de março de 2010
Culpas & Desculpas
São tantos, os imunes e os impunes. Não têm culpas, apenas desculpas. A justiça não presta, a culpa não é deles. O ensino desilude, a culpa não é deles. Enganaram-se nos amores, a culpa não é deles. Vivemos um tempo de culpas alheias e de muitas desculpas nossas. O discurso desresponsabilizante já não é apenas de arguidos ou de crianças que, às escondidas, comem chocolates.
quarta-feira, 17 de março de 2010
Coimar
domingo, 14 de março de 2010
Suicídios
Ao longo da minha vida profissional, tenho analisado largas centenas de processos respeitantes a suicídios. Suicídios de mulheres e homens, de velhos e novos, de médicos e engenheiros, de juízes e procuradores, de polícias e reformados, de pobres e ricos. Nunca ninguém investigou as razões concretas, se elas existiam, desses suicídios. Nem os tribunais, nem os sindicatos, nem os ministérios. O suicídio, pensava eu, era algo de tão impenetrável como a vida. Afinal, nos tempos que correm, as razões dos suicídios também podem ser exercícios de demagogia.
sexta-feira, 12 de março de 2010
A propósito dos 41%
quinta-feira, 11 de março de 2010
Números
Tem razão
quarta-feira, 10 de março de 2010
terça-feira, 9 de março de 2010
segunda-feira, 8 de março de 2010
sábado, 6 de março de 2010
Contaminação
sexta-feira, 5 de março de 2010
Também por cá
Paul Krugman
Generocídio
...
Most people know China and northern India have unnaturally large numbers of boys. But few appreciate how bad the problem is, or that it is rising. In China the imbalance between the sexes was 108 boys to 100 girls for the generation born in the late 1980s; for the generation of the early 2000s, it was 124 to 100. In some Chinese provinces the ratio is an unprecedented 130 to 100. The destruction is worst in China but has spread far beyond. Other East Asian countries, including Taiwan and Singapore, former communist states in the western Balkans and the Caucasus, and even sections of America’s population (Chinese- and Japanese-Americans, for example): all these have distorted sex ratios. Gendercide exists on almost every continent. It affects rich and poor; educated and illiterate; Hindu, Muslim, Confucian and Christian alike."
The Economist