domingo, 28 de março de 2010

Cunha Rodrigues

É sempre bom saber o que diz e o que pensa. Percebeu que à justiça já não chegava apenas o direito. Tendo mão na magistratura que dirigia, perdeu-a na comunicação social. Não voltará, nem outro como ele. É ainda difícil ter a noção de qual será o seu lugar na história do Ministério Público. Ultimamente, tenho relido muito do que escreveu e nunca deixo de chegar a esta conclusão: deixou uma herança, não deixou herdeiros.