Ocorreu em 3 de setembro de 1841. O patíbulo foi erguido no Rossio,
largo da minha infância e adolescência. O supliciado, Jerónimo dos Santos
Brandão, tinha por alcunha o “Cospe-Fora”. Quem tenha lido Camilo não terá
dificuldade em compreender a história. Por causa de um testamento deu-se o
homicídio, assassinando-se um tio. A compor o drama, um miguelista teria
instigado o crime, já que a vítima, sendo um liberal, seria menos um. Os pormenores
podem ser lidos aqui, num artigo do grande aveirista
Eduardo Cerqueira.