quarta-feira, 11 de abril de 2012
A ordem natural
As condições estão criadas para que à trilogia um presidente, uma maioria, um governo se venha a juntar um procurador-geral da República. Será a ordem natural das coisas dentro do enquadramento constitucional existente. A conclusão enunciada não possui, por isso, qualquer juízo de valor sobre quem vier a ser designado. O que será possível é refletir sobre esse contexto e sobre os seus benefícios ou malefícios. A falta de sedimentação programática governamental em matéria de justiça e segurança, bem visível nos discursos desgarrados dos seus protagonistas, será um dos primeiros óbices para quem vier a dirigir o Ministério Público.