O medo não é um subproduto da crise; é a sua
indignidade. Silva Peneda, no 10 de junho, falou dele. Paulo Ferreira, no JN,
aponta as razões várias para ter medo. Al Berto, em 1991, reuniu o seu trabalho
poético com o título O Medo. Alexandre
O`Neill, em 1960, escreveu O Poema Pouco
Original do Medo. Este começa assim:
O medo vai ter tudo
O medo vai ter tudo
pernas
ambulâncias
e o luxo blindado
de alguns automóveis
A jurisprudência do medo é farta. Haveremos ainda de discutir a sua constitucionalidade.
A jurisprudência do medo é farta. Haveremos ainda de discutir a sua constitucionalidade.