Um dia destes, um amigo falou-me do modo “brutal” como trataram um filho numa operação policial, apesar da (ou por causa da?) presença de câmaras televisivas. Num momento em que o discurso político dominante se estriba na trindade
ódio,
vingança e
castigo, o clima tornou-se propício às
desatenções policiais. Já não se trata apenas de uma questão de mais ou menos liberdade, mas de um propósito de afirmação
ademocrática do poder.