As variações quantitativas constantes dos sucessivos relatórios anuais de Segurança Interna são irrelevantes. Todos os anos, por esta época, sustentam apenas medíocres discursos de sociologia criminal. Seria interessante saber em quantas situações daquelas que são contabilizadas nesses relatórios como crimes não vêm a ser consideradas como tal pelo Ministério Público. Sobre os
nossos crimes, a verdade é que sabemos muito pouco.