Tenho com o Sindicato dos Magistrados do Ministério Público significativas divergências sobre o que deve ser a organização da magistratura e o papel do procurador-geral da República. Ao longo dos anos, refletir sobre essa matéria tem sido uma das minhas preocupações. Sei que o que penso não me levará à glória nem terá próxima consagração legal. As
ideias, e só essas interessam, também fazem o seu caminho com a persistência de quem as defende. É o que me resta. E não é pouco.