Conhecemo-nos em outubro de 1967, na Faculdade de Direito de Lisboa, ele chegado de Montemor-o-Novo, eu vindo de Aveiro. Foi solidariedade à primeira vista. Tinha uma ironia meiga, visível no sorriso que nunca ofendia. Vivemos as aventuras da iniciação num tempo em que uma viagem de metro custava quinze tostões. A escrita, é o que penso, foi-lhe uma opção pausada e minuciosa. A única homenagem que posso fazer ao
Alface é continuar a lê-lo.
Amigos assim não dão cabo de mim.