Melhorou-se o parque escolar, estabeleceram-se melhores condições de apoio social, dignificou-se a investigação científica, apoiaram-se as empresas, consolidou-se a assistência na doença, dinamizou-se a diplomacia, recuperou-se o património histórico, alargou-se o apoio judiciário, ou seja, passou a viver-se melhor. Mesmo que nada disto tivesse ocorrido, mesmo que não tivéssemos passado a viver melhor, não teríamos escapado à crise. Nem a crise seria mais benigna. É evidente que a crise é também um pretexto para cumprir-se uma agenda política.