A vida democrática precisa de alternativas, de possibilidades de escolha, em que os discursos, ainda que decididos e, muitas vezes polémicos, contenham propostas socialmente percetíveis e credivelmente exequíveis. Desde a proposta de uma revisão constitucional que não foi uma coisa nem outra, até à dinamitação das empresas que têm um custo social, passando por outros intermezzos que o tempo cuidadosamente apagou, o que se constata é que a verdade de hoje já só será meia verdade amanhã. E talvez seja outra coisa depois de amanhã. Assim, não há alternativas. Há ruído, quanto muito.
Errata em 2/02: No melhor pano cai a vírgula. Deveria estar antes de polémicos e não depois.