A criação de um Secretário-Geral de Segurança Interna, tão desastradamente percebido como um super-polícia, foi um desperdício em dinheiro e em eficiência.
Não houve mais nem melhor coordenação entre os diversos órgãos de polícia criminal.
Enquanto PSP, GNR e PJ não tiverem uma tutela ministerial comum, e já agora também a ASAE, continuar-se-á a assistir aos desencontros funcionais de estruturas que se duplicam sem qualquer proveito.
Por outro lado, é necessário que o Ministério Público clarifique o seu papel na articulação de uma investigação criminal que é dispersa e pouco dada à complementaridade.