Fico sempre perplexo quando um magistrado, em ato público, declara que um cidadão, qualquer que ele seja, foi
apanhado nas escutas que visavam uma investigação sobre uma outra pessoa. Eu sei que os
apanhados fazem rir, por mais insensatos ou indecorosos que sejam. No palco da justiça,
apanhar seja o que for não traduz apenas mau gosto; comprova uma enorme falta de dicionário.