quinta-feira, 3 de março de 2011

A prisão do tempo

Dezasseis meses de prisão preventiva sem que nesse prazo tenha sido proferida uma decisão em fase de instrução, é muito tempo. Que depois desse tempo, a liberdade seja quase um fingimento, tal são as limitações impostas, torna-se um absurdo. Quando a prisão é uma estratégia populista da investigação, a justiça fica presa à sua própria indignidade.